Mandetta visita Marquinhos e descarta mudar de domicílio: "Aqui é minha casa"

O médico ortopedista disse que fez visita de cortesia ao prefeito e elogiou trabalho em Campo Grande contra pandemia

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Mandetta e Marquinhos na varanda do gabinete do prefeito na Esplanada Ferroviária. Foto: (Denilson Secreta/PMCG)

Demitido há poucos dias do Ministério da Saúde, depois de pelo menos um mês de troca de farpas com o presidente da República, o médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) fez na manhã de segunda-feira uma visita de cortesia ao prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), no gabinete da Esplanada Ferroviária.

Primos, os dois políticos ficaram conversando na varanda do imóvel, no chamado gabinete social, ambos usando máscaras de proteção.

Mandetta permaneceu por uma hora mais ou menos ali. Dialogou em torno de 40 minutos com Marquinhos e outros 20 minutos com o pessoal da prefeitura que trabalha no lugar.

Na chegada, não quis dar entrevista. Falou que se travava de visita rápida. Na saída, falou pouco, mas negou a intenção de mudar de domicílio eleitoral, como está sendo cogitado por comentaristas nacionais de política, em razão da projeção obtida por Mandetta e por uma possível aproximação com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

“Minha casa é aqui”, afirmou.

E agora? - Repetindo que fez visita de cortesia ao prefeito, Mandetta contou que agora iria para a fazenda. “Vim dar um abraço no Marquinhos, ver como estão as coisas, fazia mais de 70 dias que não vinha aqui, daqui to indo pra fazenda”, declarou.

Não sei - Sobre o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, e também os passos de Bolsonaro após sua saída do governo, saiu pela tangente. “Ainda não vi nada, não deu tempo de acompanhar o que está acontecendo por lá”.

Pontuou Mandetta

Sobre as iniciativas de Campo Grande em relação à pandemia de novo corona vírus, o tom foi de elogio. “Está tudo muito bom, o secretário está fazendo um bom trabalho e é isso”, respondeu.

Mandetta ficou quase um ano e meio no Ministério. Depois de várias polêmicas entre ele e o presidente, acabou demitido na quinta-feira passada. Ele foi deputado federal por Mato Grosso do Sul e secretário de Saúde em Campo Grande na gestão do também primo Nelson Trad Filho, hoje senador pelo PSD/MS.

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