A atualização de boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) traz o registro oficial da primeira morte causada pela Influenza neste ano em Mato Grosso do Sul.

A vítima havia sido diagnosticada com a cepa H3N2 e é um dos 44 sul-mato-grossenses que tiveram testes confirmados para esta doença, sendo 37 registrados somente entre 21 e 28 de dezembro.

Os primeiros sete casos do ano haviam sido incluídos no boletim anterior, datado de 21 de dezembro.

A quantidade de casos de Influenza tipo “A” H3N2 vem crescendo nas últimas semanas em diversas regiões do País.

A última vez que este tipo de gripe havia ceifado a vida de morador em Mato Grosso do Sul havia sido em 2019, quando três pessoas morreram após contrair o vírus. Também em 2019 foram registrados 56 óbitos por H1N1 no Estado.

Os sintomas mais comuns da H3N2 são picos de febre, dor de garganta, tosse, secreção nasal excessiva, dor de cabeça e no corpo e mal-estar intenso. Pode ter ocorrência de vômito e diarreia.

Com a atualização do boletim estadual, 31.499 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foram contabilizados janeiro de 2021.

Prevenção

Para diminuir a circulação deste vírus, a SES orienta a adoção de hábitos como: higienizar as mãos com frequência; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Além disso, é aconselhado evitar partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; reduzir contatos sociais desnecessários e evitar ambientes com aglomeração; evitar visitas a hospitais; e ventilar os ambientes.