Apaixonada pelo padrasto, adolescente confessou ajudar a enterrar mãe e irmã

Homem foi preso enquanto trabalhava em uma obra em Campo Grande

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Foto: Divulgação /Guarda Municipal

A adolescente de 16 anos filha de Cristiane Arena, 34 anos, assassinada pelo psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, que acabou preso em Campo Grande, na última segunda-feira (8), após cometer o crime em São Paulo, ajudou o padrasto por quem era apaixonada a enterrar os corpos da mãe e da irmã de 9 anos. Os assassinatos aconteceram em novembro de 2020, mas os corpos só foram descobertos em janeiro deste ano.

Segundo o delegado paulista Cláudio Anunciato, o relacionamento amoroso entre padrasto e enteada acontecia desde que a menina tinha 15 anos, mas existe a suspeita de que o envolvimento tenha começado quando a menina tinha 12 anos. Ao Jornal Midiamax, o delgado afirmou que a garota confirmou que ajudou Fabricio a enterra os corpos da mãe e da irmã, no contra piso do quintal da casa onde moravam em Pompéia.

Ainda de acordo com o anunciado, a adolescente foi ouvida nesta quarta-feira (10), no Fórum da cidade e depois levada para a Fundação Casa, uma espécie de Unei. Ele ainda relatou que a menina não praticou os crimes de homicídio, e sim, os de ocultação de cadáver.

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Fabrício chegou na CPJ de Marília na noite desta terça-feira (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)

Fabrício fugiu para Bataguassu depois do medo de ser descoberto. A adolescente não veio junto do padrasto por que logo que os corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa da família, ela foi entregue ao pai.

Fabrício foi descoberto no Estado no dia 2 de fevereiro quando fez um saque em um caixa eletrônico em Bataguassu.

Em Bataguassu ele foi filmado em câmeras de segurança. No mesmo dia em que o fato foi noticiado, equipes da Guarda Civil Metropolitana localizaram o acusado e o prenderam, em Campo Grande, onde trabalhava em uma obra. Para despistar a polícia, ele dormia dentro do carro. Ele foi levado para São Paulo na terça-feira (9).

Em relato à polícia, Fabrício conta que teria matado a menina asfixiada e a esposa a facadas, mas ainda é aguardado laudo necroscópico. Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de 9 anos, foi morta aproximadamente 25 dias depois da mãe, Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos.

Segundo a versão do assassino confesso, a mulher foi morta após um desentendimento. Ele alegou ter agido em legítima defesa após a esposa ter pego um canivete e o ameaçado. Ele teria matado Cristiane com duas facadas no abdômem e depois a enterrou, em novembro de 2020, em frente à residência onde moravam, na Vila de Paulópolis, em Pompeia (SP)

No depoimento, Fabrício ainda relatou que matou Karoline Vitória após a enteada de 9 anos sentir falta da mãe e questionar o “sumiço”. Karoline foi morta 25 dias depois da mãe, e teve o corpo enterrado em um canto do quintal da residência. O casal estava há cerca de 5 anos juntos. Os dois corpos foram encontrados enterrados em janeiro deste ano.

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