Ambiental apreende 500 metros de redes de pesca nos rios Paraná e Quitéria e solta 10 kg de peixes presos aos petrechos ilegais durante a operação piracema

Os infratores que armaram as redes não foram localizados e nem identificados

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Material ilícito foi apreendido. Imagem: (Divulgação/PMA)

 Importantíssimo para a proteção dos cardumes é a retirada de petrechos ilegais à pesca, com alto poder de degradação de cardumes, especialmente nesse período de piracema, em que grandes cardumes estão formados e subindo os rios para a reprodução. 

A Polícia Militar Ambiental de Aparecida do Taboado trabalha na operação Piracema e realiza fiscalização nos rios Paraná e Quitéria, desde a madrugada de sábado e, até o final da manhã de domingo (18), já havia retirados dos dois rios, 11 redes de pesca, algumas emendadas, tomando grandes trechos dos rios, medindo aproximadamente 500 metros, que estavam armadas ilegalmente em diversos pontos dos cursos d’água fiscalizados.

Os infratores que armaram as redes não foram localizados e nem identificados. Foram soltos em torno de 10 kg de peixes vivos que estavam presos às redes. A equipe continua em fiscalização para evitar à pesca predatória. A retirada de petrechos ilegais de pesca é um tipo principal de fiscalização preventiva que é fundamental e tem sido prioritária nos trabalhos de combate à pesca predatória da PMA, pois a retirada deste material, como esta quantidade de redes (petrechos ilegais) dos rios, impede a degradação dos cardumes, tendo em vista o alto poder de captura destes tipos de petrechos.

Mesmo sendo muito difícil a prisão dos elementos que se utilizam desses petrechos ilegais, devido principalmente a avisos que recebem via celular sobre a presença dos Policiais e também em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos. Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite. Petrechos como as redes que não são retiradas matam cardumes, mesmo quando os elementos as deixam armadas por algum motivo, ou esquecimento do local, ou por fuga da fiscalização. Até que se deteriorem pelas intempéries, os peixes continuam ficando presos nos materiais e morrendo.

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