Nove pescadores são autuados por crime de pescar em local proibido em cachoeira e tem petrechos de pesca apreendidos

Polícia Militar Ambiental de Porto Murtinho aplicou multa de R$ 6,3 mil reais

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A Polícia Militar Ambiental possui um posto no município de Porto Murtinho em um local conhecido como Cachoeira do Apa, o qual é instalado no período de piracema, mas que a área precisa de fiscalização constante por ser ponto em que os cardumes ficam muito vulneráveis.

O local, uma longa corredeira é ponto de pesca predatória, caso não se faça fiscalização preventiva intensiva como a PMA tem feito no local, tanto por brasileiros, como por paraguaios, pois faz fronteira do Brasil com Paraguai.

A população da região, onde existem ranchos e pousadas de pesca é extremamente consciente e denuncia qualquer pessoa que cometa a prática de pesca na cachoeira, ou outro tipo de pesca ilegal na região.

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Apesar de bem sinalizado o local referente à proibição da pesca, algumas pessoas se arriscam na prática de pesca ilegal no local, por isso, equipes da PMA passam quase que diariamente no local, que fica a 90 km da cidade. Neste sábado (6) à tarde, Policiais Militares Ambientais de Porto Murtinho realizam patrulhamento na região e autuaram nove pescadores por pesca predatória ao pescar naquele local proibido pela legislação.

Os nove homens, de 39, 35, 24, 45, 51, 46, 33, 31 e 42, residentes em Bela vista, foram abordados quando pescavam na Corredeira do Apa (local proibido para a pesca), devidamente sinalizada a proibição, e informaram que tinham acabado de chegar ao local e, portanto, não tinham capturado nenhum pescado ainda. Com eles foram apreendidas varas de pesca com molinetes e carretilhas.

As normas proíbem e consideram crime, a pesca a 200 metros a montante e a jusante das cachoeiras e corredeiras, pois é alta a vulnerabilidade dos cardumes nesses locais dos rios, principalmente com as condições de seca em que estão os rios.

Os pescadores foram autuados administrativamente e foram multados em R$ 700 reais cada um, perfazendo R$ 6.300,00. Eles também responderão por crime ambiental, com pena prevista de um a três anos de detenção.

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