Diferente dos seus colegas emedebistas e da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Renato Câmara acredita que a fusão entre o MDB, Republicanos e PSDB pode, sim, acontecer, e isso será algo positivo para seu partido.
Ao Midiamax, Câmara afirmou que a incorporação tem nomes importantes e grupos políticos diferentes. “É um ambiente muito próspero essa federação. Porque o Republicanos acaba trazendo o deputado Antônio Vaz. O PSDB hoje tem um grande número de vereadores no Estado. Isso fortalece esse bloco político”.
Questionado se, após a fusão, caso ela ocorra, pretende mudar de partido, o parlamentar comentou que é preciso esperar. “As pessoas falam em sair, isso, aquilo, na minha avaliação tem muita água para passar embaixo dessa ponte; primeiro, porque o MDB, tendo essa federação, é um partido muito competitivo, vai ter espaço para todos os deputados fazerem um bom embate político, no sentido de apresentar ideias, de construir uma política que a gente acredita, que é uma política de valores, que possam contribuir para o desenvolvimento do nosso estado”.
Câmara é candidato à reeleição, além de seus outros dois colegas, Marcio Fernandes e Junior Mochi. Em 2026, ele também pode dividir votos com o presidente regional do MDB, ex-governador André Puccinelli, pré-candidato a deputado estadual.
Sobre isso, ele comentou que o ex-governador é puxador de votos. “A partir do momento que a majoritária definir o caminho, começa a ter um entendimento, uma construção de quais são os cenários futuros. Porém, hoje, o MDB é um bom cenário. Nós temos um puxador de voto, que é o ex-governador Puccinelli, e ele é um puxador de votos, que isso faz com que a média do partido fique menor e fique uma legenda competitiva e interessante para se disputar”.
Correligionários
O deputado estadual Marcio Fernandes acredita que mudar de partido para as eleições de 2026 é questão de sobrevivência. Ele afirma que a fusão não deve acontecer.
Já Junior Mochi comentou que não deve ficar no MDB caso a ministra Simone Tebet seja candidata ao Senado e apoiada pelo presidente Lula.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.