Fundação Nelito Câmara promove almoço para digitalização de Cinelito

A Fundação Nelito Câmara vai promover um almoço beneficente no dia 27 de agosto para explicar a importância da digitalização do Cinelito.

 A diretoria afirma que, qualquer tipo de doação, seja ela em espécie, produtos para o almoço e Leilão entre outros. Em 2011, a Fundação Nelito Câmara conseguiu um grande feito para o município de Ivinhema. Na contramão de várias cidades do interior do Brasil que fecharam as portas de seus cinemas nas últimas décadas, a Fundação abriu em Ivinhema um cinema moderno, bem equipado e bem localizado para atender o anseio cultural dos cidadãos ivinhemenses e de toda região. 

A implantação do Cinelito foi ainda mais importante, visto que já era tradicional o Festival de Cinema e a produção de curtas metragens. A sala Tom Payne trouxe o ambiente adequado para a exibição tanto dos filmes de alcance nacional como o da produção feita por alunos de Ivinhema. Durante esses seis anos de existência, o Cinelito trouxe para a população o orgulho de ainda ter um dos únicos cinemas no interior do estado e o prazer de ter onde levar seus filhos nos finais de semana.

Contudo, as novas tecnologias implementadas nos últimos anos faz com que o cinema necessite de uma atualização, substituindo os equipamentos analógicos por equipamentos digitais. Segundo o presidente da Fundação Nelito Câmara, Ricardo Câmara, esta substituição se faz necessária e urgente porque em 2016 foi encerrada a produção de fitas em 35mm.

“Estamos tentando buscar os recursos para melhorar e atualizar nossos equipamentos, atualmente a exibição só pode utilizar a tecnologia digital, e essa situação faz com que a programação do Cinelito tenha um déficit de atualidade, esperamos que a população possa nos ajudar com esse projeto tão importante e cultural para nossa juventude e sociedade”, completou Ricardo.

Nessas condições, muito rapidamente o cinema não conseguirá se manter, pois já recebe um aporte significativo da própria Fundação Nelito Câmara para pagar seus custos, e será inevitável o encerramento de suas atividades. “A digitalização é uma exigência da ANCINE, que deu um prazo curto para solucionar esta situação. Não vamos deixar Ivinhema perder esta opção de cultura e entretenimento que traz tanto orgulho aos seus cidadãos”, finalizou Ricardo Câmara.

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