Vizinho de 21 anos confessa assassinato de Carla e tem prisão decretada

O rapaz foi levado à Delegacia de Homicídios para ser ouvido sobre o crime brutal

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Carla Santana Magalhães, jovem morador ano Tiradentes que foi assassinada depois ser raptada na porta de casa, no dia 30. (Foto: Reprodução das redes sociais)

Sequestrada na porta de casa no dia 30 de junho e abandonada morta e com evidências de tortura e violência sexual no corpo, Carla Santana Magalhães foi vítima de um vizinho de 21 anos, que está na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) sendo ouvido. Tudo aconteceu na rua da casa onde vivia com a família, no Bairro Tiradentes, região leste de Campo Grande.

O assassino, Marcos André Vilalba Carvalho, confessou o homicídio. A Polícia Civil já pediu a decretação da prisão dele, por feminicídio. A ordem foi acatada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Conforme levantado, Marcos não tinha relacionamento com a vítima, mas ainda assim a situação foi enquadrada em "desvalor da condição de mulher".

A morte de Carla Santana Magalhães, 25 anos, provocou choque na comunidade, principalmente nas mulheres, em razão da violência a que foi submetida e a crueldade de abandonar o corpo na esquina da casa dela. Clima de pânico se estabeleceu, diante de boatos, negados pelas autoridades, de que houvesse criminoso em série atuando.

Duas semanas - Carla foi raptada no dia 30 de junho, uma terça-feira. Voltava do mercado perto de casa, onde foi comprar café. Ainda gritou por ajuda, como mostra áudio de câmera de segurança de imóvel na vizinhança.

Para trás, ficaram o celular, o pacote de café e o chinelo usado por ela. O corpo foi "devolvido" na esquina da casa dela, na varanda de um comércio, na sexta-feira, três dias depois. O cadáver estava sem roupas.

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Local onde o corpo de Carla foi encontrada. (Foto: Kisie Ainoã)

Responsável pela investigação, o titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), Carlos Delano, só falou do caso uma vez, no dia 5. Disse que não adiantaria linha de investigação ou suspeito e que estava trabalhando no caso com afinco. A autoridade policial não se manifestou ainda sobre o pedido de prisão.

A forma como o corpo foi encontrado, com ferimento profundo no pescoço, como se alguém tivesse tentado degolar a moça, depois de matar com perfurações a faca, suscitou a suspeita de crime envolvendo facções. Havia, ainda, a suspeita de feminicídio.

Com informações e imagens do Campo Grande News

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