Mulher perde quase R$ 50 mil em golpe do falso bilhete premiado no Vale do ivinhema

Vítima acreditou em premiação anunciada por páginas não oficiais que se passavam pela empresa Viva Sorte

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Divulgação do Tesouro da Sorte, modalidade de título de capitalização com sorteios de prêmios em dinheiro (Foto: Ilustrativa)

Mulher de 56 anos procurou a polícia nesta terça-feira (23) após cair no golpe do falso bilhete premiado. A vítima relatou prejuízo de quase R$ 50 mil. O caso ocorreu em Nova Andradina.

Conforme consta no boletim de ocorrência, a mulher contou que viu no Instagram um anúncio da empresa "Viva Sorte", que oferecia bilhetes para sorteios. Nesta terça-feira, ela recebeu ligações de dois números, com DDDs de Brasília (61) e São Paulo (11), informando que havia sido contemplada com um prêmio de R$ 50 mil.

Para liberar o suposto valor, os golpistas pediram que a vítima realizasse alguns procedimentos. Ela informou que tem contas em três bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco e percebeu que os valores foram transferidos das três instituições para contas ainda não identificadas. Além disso, perdeu acesso aos aplicativos bancários.

A vítima afirmou à polícia que deseja representar criminalmente contra os autores e que o caso seja investigado.

A reportagem apurou que, no Instagram, existe um perfil oficial e verificado da Viva Sorte, mas também há páginas paralelas usando a mesma marca. O Campo Grande News entrou em contato com a empresa citada por telefone e e-mail e aguarda retorno.

O que é o Viva Sorte? O Viva Sorte do Dia e a Hora do Viva são títulos de capitalização da modalidade filantropia premiável, de pagamento único, emitidos pela Via Capitalização S/A, empresa autorizada a atuar nesse segmento.

Nessa modalidade, o consumidor adquire o título por um valor único e concorre a prêmios em dinheiro. Parte do valor pode ainda ser destinada a entidades beneficentes previamente indicadas.

Trata-se, portanto, de um produto financeiro regulamentado, diferente de rifas ou sorteios informais. No entanto, golpistas têm se aproveitado da popularidade do nome para criar perfis falsos em redes sociais e enganar consumidores. 

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