Em Angélica, e mais seis fazendas de MS integram "lista suja" do trabalho escravo

Estado somou 27 denúncias desde 2023, informou o levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego

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Entre os setores com maior quantidade de resgatados estão o cultivo de café, e a cana-de-açúcar.

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) atualizou, na tarde desta sexta-feira (5), o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão. Conhecido como "Lista Suja", o documento incluiu seis novos casos em fazendas no âmbito local, o que resulta na soma de 27 ao total desde o último levantamento.

Mato Grosso do Sul teve quase todas as ocorrências listadas envolvendo trabalho rurais em fazendas ou sítios. No total, 26 das 27 citações envolvem esse tipo de serviço. A outra citação é de trabalho na construção civil.

Entre as cidades que aparecem na lista, estão: Corumbá (8), Porto Murtinho (5), Campo Grande (2), Bela Vista (2), Ponta Porã, Anastácio, Iguatemi, Naviraí, Antônio João, Nioaque, Laguna Carapã, Angélica, Porto Murtinho e Itaquiraí. Os casos envolveram 236 trabalhadores.

A atualização ocorre semestralmente e tem a finalidade de dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão executadas por Auditores-Fiscais do Trabalho do MTE.

A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas na lista só ocorre quando da conclusão do processo julgamento sobre a situação análoga à escravidão. O nome de cada empregador permanecerá publicado pelo período de dois anos, razão pela qual nesta atualização foram excluídos 12 nomes que completaram esse tempo de publicação.

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