MS confirma sétima morte por Chikungunya, recorde histórico no Estado

Até então, o Estado havia registrado sete óbitos pela doença somando os casos de três anos

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Mosquito transmissor da dengue e chikungunya (Foto: Divulgação/Fiocruz)

Fátima do Sul registrou a segunda morte por Chikungunya, conforme revela o novo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (5). Com mais esse caso, Mato Grosso do Sul soma sete óbitos, o maior número já registrado em um único ano.

Segundo o boletim, o Estado contabiliza 11.857 casos prováveis da doença, sendo 3.528 confirmados pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Também foi detalhado que 37 gestantes testaram positivo para Chikungunya.

Nesta semana epidemiológica foi confirmada a morte de um homem de 78 anos. O idoso não tinha nenhuma comorbidade relatada e morreu aproximadamente um mês após apresentar os primeiros sintomas da doença.

Além de Fátima do Sul, os óbitos foram registrados em Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí e Terenos. Apenas quatro das vítimas possuíam algum tipo de comorbidade.

Atualmente, 2025 é o ano em que Mato Grosso do Sul registra o maior número de mortes por Chikungunya. Até então, o Estado acumulava sete óbitos: um em 2015, três em 2018 e outros três em 2023.

“A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município”, reforça a secretaria.

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