Polícia Militar liberta mulher e crianças mantida em cárcere privado e prende autor em Nova Andradina

Mulher de 20 anos e os dois filhos eram mantidos em cárcere privado, autor de 39 anos foi preso em flagrante

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PMs arrombaram a porta para resgatar mulher e os filhos de 2 e 3 anos. Imagem: (Divulgação/PM-MS)

A Polícia Militar, através das equipes de Radiopatrulha e Força Tática, libertaram na madrugada de domingo (17/9) uma mulher de 20 anos e os dois filhos que eram mantidos em cárcere privado. O autor de 39 anos foi preso em flagrante.

A equipe foi acionada, para deslocar até a Rua Elzio Gonçalves Dias no Bairro Vila Operária, onde um comunicante informou que uma mulher tinha pedido ajuda através de um aplicativo de mensagem. A vítima informava que estava sofrendo violência doméstica e estava em cárcere privado. Imediatamente as viaturas deslocaram ao local e conseguiram fazer contato com a vítima.

Os PMs confirmaram a situação de cárcere privado e arrombaram a porta de entrada para a resgatar a mulher e os filhos de 2 e 3 anos. Em conversa, a vítima relatou que era agredida constantemente e mantida presa na residência, sem comunicação externa por um período de aproximadamente um mês, pelo seu companheiro.

Relatou ainda que sofria agressões físicas, ameaça contra a vida e privação da liberdade, e que só conseguiu pedir ajudar por um descuido do autor, onde ela descobriu que seu celular estava escondido atrás do espelho e rapidamente conseguiu pedir ajudava sem que ele percebesse.

Quando os policiais militares chegaram no local, o autor não se encontrava, sendo que em rondas pelas proximidades, obtiveram êxito localizá-lo. Diante dos fatos, a vítima foi encaminhada para o Hospital Regional para atendimento médico pois se queixava de dores e apresentava marcas de violência doméstica.

Posteriormente ela foi conduzida para a 1ª Delegacia de Polícia Civil onde solicitou a medida protetiva de urgência contra o autor. Já o autor foi preso e apresentado da Delegacia de Polícia Civil para o registro da ocorrência policial.

O Programa Mulher Segura (Promuse) acionou a rede de apoio que realizou o atendimento e acolhimento da vítima.

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