Vigilante de banco tira a própria vida após atirar em companheira

Vigilante que atirou na companheira já tinha sido preso e anunciou feminicídio

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Na noite de 4ª feira, Eberson tentou matar a vítima e cometeu suicídio, polícia investiga caso de tentativa de feminicídio em Nova Alvorada do Sul.

O vigilante Eberson da Silva, 30 anos, que atirou na companheira e cometeu suicídio na noite de quarta-feira (dia 18), em Nova Alvorada do Sul, já havia sido preso por espancá-la e a ameaçou de morte.

Em 23 de fevereiro deste ano, Eberson foi preso por espancar e ameaçar a mulher de 27 anos. Conforme o registro policial, naquela data, ele passou o dia ingerindo bebidas alcoólicas e, durante uma discussão, disse à companheira: "Hoje acontece alguma coisa com você. Você vai ser mais uma vítima de feminicídio".

 A vítima não reagiu às ameaças e foi para a casa da mãe, mas Eberson a seguiu. Na residência da sogra, após nova discussão, ele a agrediu com puxões de cabelo, empurrões e a derrubou no chão. A vítima segurava o filho do casal no colo. Em seguida, ele fugiu, mas acabou preso pela Polícia Militar.

De novo em liberdade, concretizou a ameaça disparando contra a mulher. Ela foi atingida no pescoço (o projétil transfixou) e na cabeça. Em seguida, ele se matou. A mulher foi socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros Militar e levada ao hospital.

Eberson da Silva, de 30 anos, morreu ao atirar contra a companheira e depois tirar a própria vida. O crime aconteceu em uma casa situada na Travessa Ayres de Araújo, Bairro Jaime Medeiros, em Nova Alvorada do Sul.

Conforme o site Alvorada Informa, a mulher foi atingida por disparo de arma de fogo na região da cabeça e recebeu atendimento dos bombeiros, que a levaram para o hospital mais próximo.

Testemunhas disseram que Eberson era conhecido pois trabalhava como vigilante em um banco da cidade. A dinâmica dos fatos, no entanto, é investigada. Eberson não resistiu aos ferimentos e teve a morte declarada no local, antes de ser socorrido. A Polícia Militar preservou a cena do crime e auxilia as investigações da Polícia Civil e da Polícia Científica.

Por Gustavo Bonotto & Aline dos Santos

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