Pela 3ª vez, Rosilei é sepultada e família faz túmulo para evitar novo furto

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Montagem foto de Rosilei e José (Foto: divulgação)

O corpo de Rosilei Potronieli, de 37 anos enfim irá descansar de vez. A mulher foi sepultada pela terceira vez na manhã deste sábado (16) em Dois Irmãos do Buriti, quase uma semana após a morte ser confirmada. O corpo foi liberado pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) em Campo Grande por volta das 8h30.

O último sepultamento foi rápido e conforme informou a irmã da vítima, que não quis ser identificada, já foi providenciado e um túmulo de concreto foi feito, para que assim a família tenha mais segurança de que o corpo não será novamente furtado do cemitério da cidade, já que o suspeito do furto não está preso.

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Adailto Couto, de 38 anos, assassino confesso de Rosilei (Foto: Arquivo Pessoal)

Rosilei foi assassinada no último fim de semana à facadas em um bar na cidade de Terenos. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu no hospital em Campo Grande. O corpo foi velado e sepultado na manhã da última segunda-feira (11).

Em um caso inusitado, na madrugada do dia seguinte o ex-namorado José Gomes Rodrigues furtou o cadáver do cemitério e enterrou no quintal de casa na saída para Três Lagoas já na Capital.

O assassino Adaito Couto de 38 anos está preso. O primo de José, Edson Maciel Gomes, que ajudou no furto, foi quem confessou e indicou o local onde o corpo estava enterrado. Ele foi ouvido e liberado.Já José, segundo o advogado, deverá se apresentar oficialmente na manhã da próxima terça-feira (19).

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Cemitério onde Rosilei foi sepultada nesta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

Furto – Foi a insistência do coveiro do cemitério de Dois Irmãos do Buriti que levou à Polícia Civil à descoberta do furto, na terça-feira (12). Ele percebeu a terra revirada no local do sepultamento.

A delegada Nelly Gomes dos Santos Macedo, de Dois Irmãos - cidade vizinha a Terenos -, confirmou que Rosilei teve o corpo furtado e foi enterrada com alguns pertences pelo ex-policial militar José Gomes Rodrigues, que era obcecado pela vítima, na chácara dele, em Campo Grande.

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