Na Capital, impressora 3D é usada na produção de EPI para prevenção ao novo coronavírus

O novo dispositivo complementa o kit dos Equipamentos de Proteção Individual que já são usados pelos profissionais

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Com a ajuda da tecnologia 3D, os residentes em bucomaxilofacial da Santa Casa de Campo Grande estão imprimindo peças para viseiras de proteção hospitalar, também conhecidas como face shield. O novo dispositivo complementa o kit dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que já são usados pelos profissionais.

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Diante da pandemia pelo novo Cornavírus (COVID-19), o uso do EPI tornou-se ainda mais fundamental para garantir a biossegurança dos profissionais da saúde. Pensando nisso, os residentes que atuam no ambulatório do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, que tem contato com os pacientes através da cavidade oral, tiveram a iniciativa da fabricação do dispositivo para contribuir ainda mais com essa segurança. Os profissionais entraram em contato com docentes da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, que forneceram o passo a passo da técnica já desenvolvida na instituição de ensino.

O processo envolve o carregamento do projeto (molde) das máscaras no computador com os devidos ajustes de tamanho, temperatura e a escolha do material e, posteriormente, os dados são liberados para que a impressora comece a impressão 3D. Os materiais utilizados são o PLA (Ácido Polilático) - um polímero termoplástico, também chamado de bioplástico e o ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), derivado do petróleo e que possui alta resistência e durabilidade, sendo o polímero mais utilizado nas impressoras 3D e com resultado mais satisfatório.

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São cinco horas de impressão para cada duas armações de viseiras. Já foram fabricadas quatro faces shield, mas ainda serão produzidas para toda a equipe do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. A ideia é que, assim que possível, mais produções sejam disponibilizadas às demais áreas críticas do hospital, como Pronto-socorro e Centro de Terapia Intensiva. “Doações do filamento plástico ajudariam a acelerar o processo de produção dos EPI’s”, reforça Dr. Everton Pancini, chefe do serviço.

Para doar o material, é preciso entrar em contato com a Gerência de Captação de Recursos da Santa Casa de Campo Grande pelo telefone: 3322-4500/4092

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Créditos: (Santa Casa de Campo Grande)

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