Neste fim de semana, a PMA (Polícia Militar Ambiental) intensificou as fiscalizações no interior do Estado, como parte da Operação Meio Ambiente Seguro, que resultou na autuação de um empresário em R$ 25 mil por exploração ilegal de madeira, no município de Caracol.

No ultimo sábado (24), policiais da unidade de Bela Vista autuaram um empresário de 36 anos por exploração de vegetação nativa sem licença ambiental, em um assentamento na zona rural de Caracol.

No local, a equipe identificou o corte e o processamento de 84 árvores nativas das espécies aroeira, ipê, canafístula, angico e castelo. Parte da madeira foi utilizada na construção de uma varanda na propriedade. O homem foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 25,2 mil.

Além dessa ocorrência, a PMA segue com a Operação Meio Ambiente Seguro, que reforça a fiscalização em toda a Bacia do Rio Paraguai. As ações estão concentradas nos municípios de Coxim, Rio Negro e São Gabriel do Oeste, com início no sábado e previsão de continuar até a próxima semana.

O objetivo é coibir crimes ambientais, com foco na proteção da fauna e da ictiofauna, por meio de patrulhamentos terrestres, barreiras e abordagens em estradas vicinais que dão acesso a pesqueiros, cachoeiras e corredeiras.

A operação inclui também fiscalização fluvial nos rios Taquari, Coxim e Correntes, abrangendo ranchos de pesca, pesqueiros e propriedades particulares. Durante uma dessas vistorias, no pesqueiro Doce Ilusão, em Coxim, os policiais constataram armazenamento irregular de pescado, sem comprovação de origem e em condição descaracterizada.

“Foram apreendidos um exemplar da espécie cachara, oito quilos de filé de jaú e doze quilos de pescado cortado (cabeça e dorso) também da espécie jaú, totalizando 25 quilos de pescado”, informou a PMA. Nessa ação, foi aplicada multa administrativa de R$ 1,5 mil ao responsável pelo pesqueiro.

A operação seguirá até o próximo mês, com reforço em pontos estratégicos, especialmente aos fins de semana, focando no combate a crimes contra a fauna, como a prática ilegal da ceva.