Publicado em 01/02/2019 às 01:09, Atualizado em 29/08/2022 às 21:02

Acusado de matar homem com tiro no pescoço é condenado a 12 anos de prisão

Cláudio Fellipe Simões Duarte cumprirá pena pelo crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, qualificado pelo motivo fútil

Da Redação, Via CGNews
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Cláudio Fellipe durante o depoimento no tribunal do júri. (Foto: Bruna Pas)

Cláudio Fellipe Simões Duarte foi condenado a 12 anos de prisão por ter matado a tiros Junior Cezar Borges da Silva, no Jardim Panorama em Campo Grande, ainda no ano de 2016. Levado a júri nesta quinta-feira (31) o acusado alegou ter agido em legítima defesa, mesma tese sustentada pela sua defesa, mas que não convenceu aos jurados.

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou a acusação do Ministério Público de homicídio doloso - quando há intenção de matar -, qualificado pelo motivo fútil e deferiu a sentença.

O crime - O crime ocorreu ainda em fevereiro do ano de 2016. Junior foi vítima fatal de uma discussão por causa de um jet s ki, na Rua Guarapuava, no Jardim Panorama. Ele e uma testemunha foram até o endereço no Jardim Panorama a procura de uma pessoa chamada Leandro, pois precisavam pegar com ele o documento de um Jet Ski. Esse documento fazia parte de negociação pela venda de uma casa.

Assim que chegaram no local, parou outro veículo em frente à residência. No carro estava Cláudio Fellipe Simões Duarte. Enquanto Júnior e a testemunha chamavam por Leandro, que não estar na casa, Cláudio, de dentro do carro, começou a discutir com Junior.

Em seguida, desceu do veículo já com uma arma nas mãos, apontou para Júnior e disse: "você vai morrer agora", e deu um único disparo, acertando a vítima no pescoço. A testemunha saiu correndo e se escondeu em um matagal.

“Eu atirei sim, mas para me defender e não para matar. Eu nem mirei nele, infelizmente a bala acertou o pescoço e ele morreu”, disse Claudio, em depoimento, nesta quinta. Depois que passou o tempo do flagrante, Cláudio se apresentou na delegacia juntamente com a arma utilizada e até então respondia o homicídio em liberdade.